ÓLEOS AMAZÔNICOS ESSENCIAIS PARA OS CABELOS
- ALEXANDRE OLIVEIRA

- 25 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de jun. de 2022
Os óleos e resinas amazônicos têm origem exclusivamente de sistemas extrativistas, ao contrário dos outros óleos vegetais mundialmente comercializados, que são domesticados e na sua grande maioria tratados como culturas agrícolas em sistemas de monoculturas e uso intensivo de adubos minerais e agrotóxicos. As dificuldades de novas zonas de cultivos agrícolas na Europa fazem com que os seus centros de pesquisas invistam pesado no estudo do melhor aproveitamento de suas culturas oleaginosas. Nessas culturas os espécimes possuem mais tempo no mercado, por isso são mais conhecidos mundialmente e suas aplicabilidades mais estudadas do que as dos amazônicos.
As peculiaridades dos óleos e resinas amazônicos são destacadas na tabela abaixo:
Óleos e manteigas vegetais da Amazônia
Açaí - óleo de açaí

Já ouviu falar no óleo de açaí? Rico em flavonoides, o óleo possui uma forte ação antioxidante, protegendo todas as células do corpo do envelhecimento precoce, e ainda melhorando a aparência do cabelo, da pele e das unhas. “É uma ótima opção de molho para peixes ou para temperar saladas no lugar do azeite de oliva. Mas fique esperto, pois ele não é recomendado para frituras”, explica Gabriela Cilla, nutricionista e gastróloga da Estima Nutrição, de São Paulo (SP).
Outro trunfo do alimento é sua versatilidade. Isso quer dizer que você pode adicioná-lo ao prato para se aproveitar de seus benefícios, mas também é possível usá-lo diretamente no corpo. O óleo de açaí pode ser aplicado puro ou diluído em loções e cremes para hidratar locais da pele que costumam ser mais ressecados, como joelhos e cotovelos. “É que seus ácidos linoleico e oleico nutrem os tecidos, proporcionando uma aparência mais jovem e saudável”, conta a especialista.
Benefícios
O combate ao envelhecimento se dá devido às antocianinas, que podem ser encontradas em vegetais vermelhos e roxos, e promovem ação antioxidante natural, diminuindo a destruição das células. O ácido linoleico e o ácido oleico hidratam e nutrem a pele, ajudando a manter uma aparência mais saudável e macia. Além disso, o óleo de açaí estimula o processo de cicatrização por conter fitoesteróis. Estes atuam em nível celular, sendo eficazes no tratamento de dermatites e afecções.
Combatente do HDL, o colesterol ruim, o óleo ajuda ainda a aumentar os níveis do HDL, que é o colesterol benéfico. Devido a presença de vitamina C, ajuda a preservar os ossos, gengivas, dentes e vasos sanguíneos, além de aumentar a absorção de ferro e de auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico. Segundo estudos da USP, o óleo pode ser usado ainda como cicatrizante, sendo indicado para pessoas com dermatites e afecções. Sua eficácia neste tratamento se dá graças à alta taxa de fitoesteróis, potencializada na extração do óleo.
Como usar?
O óleo de açaí pode ser usado interna ou externamente. Para consumo interno, pode ser usado para temperar saladas e outros alimentos, de forma semelhante ao óleo de oliva. Esse óleo não deve ser usado para fazer frituras. Prepare o creme para hidratação misturando 5 ml do óleo de açaí para cada 250 ml de seu creme para o corpo. Para função emoliente e adstringente, o óleo, quando usado em cremes anti envelhecimento, deve ser aplicado preferencialmente à noite. O uso como creme e outros cosméticos não é indicado para quem tem problemas com acnes e pele oleosa. Caso queira adicionar o óleo em loções faciais, xampus e condicionadores, use uma quantidade menor, de duas a cinco gotas.
Contraindicações
Apesar de não haver contraindicações, é comum que algumas pessoas tenham intolerância ao fruto e ao óleo, de forma que o ideal é fazer um teste ingerindo, inicialmente, em pequenas quantidades.
Óleo de Andiroba
A andiroba, também conhecida por andiroba-saruba, andiroba-branca, aruba, sanuba ou canapé, é uma árvore de grande porte cujo nome científico é Carapa guaianensis, cujos frutos, sementes e óleo podem ser encontrados em lojas de produtos naturais.
O fruto da andiroba, quando cai no chão, abre e libera de 4 a 6 sementes, em que há a extração do óleo de andiroba, que é muito utilizado em produtos cosméticos, devido à sua capacidade de hidratação, além de alguns medicamentos, já que é capaz de auxiliar no controle do colesterol e da pressão.
A andiroba também possui propriedades anti-inflamatórias, anti-sépticas e cicatrizantes, podendo ser utilizada no tratamento contra vermes, doenças de pele, febre e inflamações.

Benefícios da andiroba
As sementes de andiroba são muito ricas em vitaminas e minerais e, por isso, possuem vários benefícios para a saúde, como por exemplo:
Melhoram o aspecto da pele, já que possui propriedade emoliente e hidratante, amaciando e hidratando a pele e estimulando sua regeneração;
Reduz o volume dos cabelos, promovendo a regeneração dos fios e deixando o cabelo mais hidratado e brilhante;
Auxilia no tratamento de doenças de pele, febre e doenças reumáticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anti-reumáticas;
Combate doenças parasitárias, como o bicho de pé, devido à sua propriedade anti-parasitária;
O óleo de andiroba pode ser utilizado em produtos repelentes e até mesmo aplicado na pele para tratar as picadas de insetos - Conheça outras opções de repelentes naturais;
Diminui as dores musculares, devido a sua propriedade analgésica;
Ajuda a controlar os níveis de colesterol - Saiba também como diminuir o colesterol por meio da alimentação;
Pode ser utilizado para auxiliar o tratamento de dor de garganta e amigdalite, por exemplo, já que possui propriedade anti-inflamatória.
O óleo de andiroba pode ser encontrado em produtos cosméticos, como em shampoos, hidratantes ou sabonetes, por exemplo, pode estar presente em remédios naturais ou até mesmo ser encontrado na forma de óleo, que pode ser utilizado em massagens, por exemplo.
O óleo de andiroba pode ser facilmente encontrado em loja de produtos naturais e é muito utilizado como óleo de massagem, já que é capaz de hidratar a pele e estimular a sua regeneração. Assim, o óleo de andiroba pode ser aplicado na pele pelo menos 3 vezes ao dia para que tenha benefícios.
Esse óleo também pode ser acrescentado em cremes hidratantes, shampoos e sabonetes, ajudando a melhorar o aspecto da pele e dos cabelos, reduzindo o volume, promovendo a regeneração dos fios e deixando-o mais brilhante.
O óleo de andiroba é extraído das sementes de andiroba em um processo simples e o óleo possui cor amarelada e gosto amargo. Além disso, o consumo do óleo via oral não é recomendado, sendo indicado que seja acrescentado em produtos.
Chá de andiroba...

As partes da andiroba que podem ser utilizadas são seus frutos, casca e principalmente o óleo que é extraído das sementes, sendo assim chamado de óleo de andiroba, que normalmente é colocado em produtos cosméticos.
Ingredientes
Folhas de andiroba;
1 xícara de água.
Modo de preparo
Para fazer o chá de andiroba, basta colocar uma colher de folhas de andiroba na xícara com água fervente. Esperar por mais ou menos 15 minutos, coar e beber pelo menos duas vezes ao dia.
Efeitos colaterais da andiroba
Até o momento, não foram descritos efeitos colaterais do uso da andiroba, não havendo, assim, contraindicações.
Babaçú
Extraído de uma palmeira típica do nosso país, o óleo de babaçu auxilia no aumento da imunidade e no combate aos radicais livres.
O babaçu é uma planta, espécie de palmeira dotada de sementes comestíveis, das quais é extraído um óleo muito utilizado na fabricação de produtos de beleza, combustíveis e na culinária local.

Planta de tamanho avantajado, pode atingir cerca de 20 metros de altura. Dentre seus componentes, também é possível aproveitar seu broto, extraindo palmito, sua palha para a confecção de artesanato, assim como seu fruto enquanto verde, muito utilizado como carvão para defumar borracha.
De acordo com o farmacêutico Jamar Tejada, essa palmeira é de origem brasileira, sendo encontrada da região amazônica até a Bahia e o Mato Grosso, porém há registros desta planta também no Suriname e na região da Bolívia.
Esta palmeira também pode ser conhecida como coco de macaco, bauaçu, auaçu, baguaçu, aguaçu, uauaçu, coco de palmeira, coco-naiá, coco-pindoba, bagauacuí ou palha-branca.
8 benefícios surpreendentes do óleo de babaçu

Segundo o profissional, o óleo de babaçu é um produto multiuso, possuindo uma grande quantidades de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo, com uma característica menos gordurosa, sendo muito utilizado em aplicações para pele e cabelos, além de comumente empregado na fabricação de sabões, substituindo às gorduras de origem animal e mineral. Confira a seguir alguns dos benefícios da utilização deste óleo:
1. Equilibra a flora intestinal
Como este óleo é uma excelente fonte de ácido láurico (cerca de 50% da sua composição), ele auxilia no equilíbrio da flora intestinal prevenindo a ocorrência de problemas como a diarreia e a prisão de ventre.
2. Auxilia o sistema imune
“Este produto ainda ajuda no aumento da imunidade, já que este estimula a formação dos linfócitos, nossas células de defesa, na medula óssea”, revela Jamar.
3. Hidrata e trata o couro cabeludo
Este óleo possui propriedades hidratantes e umectantes, sendo benéfico à saúde dos cabelos, além de hidratar e limpar o couro cabeludo. O ácido láurico, componente em abundância neste produto, ainda ajuda a tratar as irritações no couro cabeludo, sendo um coadjuvante no tratamento de caspa e seborreia.
4. Ajuda no cuidado das unhas
De acordo com a esteticista Tatiana Galhanone, da clínica Benesse, uma boa prática para o fortalecimento das unhas e amolecimento das cutículas é aplicar este óleo regularmente, tanto nos dedos dos pés quanto nos das mãos.
5. Acelera o processo de cicatrização
Como este óleo é fonte de vitamina E, ele auxilia no processo de regeneração celular. “Assim, ele pode ajudar na cicatrização da pele, em lábios rachados, queimaduras e cortes superficiais”, indica a esteticista.
6. Hidrata a pele
Possuindo propriedades hidratantes e emolientes, este óleo é capaz de hidratar sem aumentar a oleosidade, sendo muito utilizado na indústria de cosméticos no preparo de sabonetes, óleos para banho e condicionadores.
7. Coadjuvante no tratamento da acne
Segundo o farmacêutico, devido à este produto ser rico em fitoesteróis e vitamina E, ele possui grande ação antioxidante, atuando de forma eficaz na inflamação, reduzindo, inclusive a vermelhidão provocada pelas espinhas.
8. Possui ação antioxidante
Por ser rico em vitamina E, sua ação antioxidantes combate os radicais livres, sendo uma boa arma para a prevenção do câncer e outras doenças degenerativas.
Formas de uso do óleo de babaçu
Em relação às formas de utilização deste óleo, Jamar revela que no ramo da cosmetologia, suas concentrações variam entre 0,5 e 5% em loções cremosas, 0,5 e 8% em sabonetes em barra e 0,1 e 1% em produtos capilares.
”Quando ingerido a quantidade ideal varia entre 10 e 20 ml ao dia, mas sempre iniciar com uma quantidade menor para perceber se o organismo o tolerará de forma positiva”, recomenda o profissional. Vale ressaltar que o ideal é buscar orientação de um profissional habilitado, médico, farmacêutico ou nutricionista para a indicação e orientação correta.
Ainda segundo o profissional, uma das suas formas mais comumente utilizadas, a qual possui boa qualidade, é o óleo de babaçu refinado, sendo este sem sabor ou cheiro. “Quando ele passa a ser refinado, ele suporta temperaturas de cozimento mais altas, sendo um bom substituto para o óleo de cozinha comum”, ensina. É possível encontrar este tipo de produto em casas de produtos naturais.
Outros usos do óleo de babaçu
O profissional ainda revela que este produto pode ser utilizado em animais de estimação, desde que com a indicação de um veterinário, buscando uma melhor higiene dental, equilíbrio hormonal, melhora da digestão e aumento da imunidade.
Como um uso inusitado, ao aplicar o óleo de babaçu em móveis de madeira, é possível prolongar a vida útil destes, devido às características fungicidas do ácido láurico.
Efeitos colaterais e contraindicações
Segundo Jamar, não existem relatos de efeitos colaterais ou contraindicações deste produto, devendo ter sua introdução, no caso de consumo via oral, realizada gradualmente, evitando que ele estimule excessivamente o intestino.
Produto rico em ácido láurico e vitamina E, o óleo de babaçu possui grandes benefícios se utilizado na pele, cabelos e unhas, além de ser uma boa opção para o uso culinário, substituindo o óleo de cozinha comum. Experimente!
As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Breu Branco
Almecegueira ou Breu branco (Protium heptaphyllum) é uma árvore frutífera de copa densa, pertencente a família Burseraceae, sua casca possui uma resina aromática que é usada para fins medicinais ou como incenso de igreja.[1][2] Pode ser encontrada em em todo o brasil, com maior concentração nas florestas ombrófilas, seus fruto servem de alimento para diversas espécies de ave e outros animais, isso faz da Protium heptaphyllum uma espécie muito importante para o reflorestamento.
Almecegueira é uma árvore de grande porte, encontrada em terrenos arenosos, úmidos ou secos, com altura que varia de 10 a 20 m, tronco de 40 a 60 cm de diâmetro.[3]A resina de coloração branca-esverdeada pois um agradável aroma, além de possuir propriedades anti-inflamatório, analgésico, expectorante e cicatrizante.
As flores da Almecegueira são miúdas, ficam agrupadas em fascículos, possuindo 4 pétala fundidas, 4 pétalas livres de coloração creme. Sua floração pode ocorre em fevereiro e outubro.[1]
Fruto
Fruto da protium heptaphyllum
O fruto possui formato ovoide, uma casca fina, polpa branca e adocicada, e coloração avermelhada quando maduro
Resina

A resina oleosa e amorfa expelida pela Protium heptaphyllum através do seu tronco protege a planta de fungos e bactérias quando sofridas injurias ao seu tronco e casca, possui cor branca-esverdeada e cheiro forte. está resina tem diversas aplicações que vão desde a produção de fármacos até fabricação de tintas e resinas na calafetagem de embarcações. O óleo essencial da Almecegueira é rico em monoterpenóides e fenilpropanóides, a resina também apresenta alta solubilidade em diclorometano e solubilidade parcial em metanol.
Usos
Madeira avermelhada da protium heptaphyllum
Dela se extrai uma resina oleosa e amorfa, cujas aplicações gerais vão desde a produção de tintas e vernizes , por ter coloração amarelo-clara, branca-esverdeada e por endurecer em contato com o ar; na calafetagem de embarcações a cosméticos e repelentes de insetos. Na parte terapêutica, a espécie se apresenta como cicatrizante e expectorante, assim como ações anti-inflamatória e antimicrobiana. Na medicina popular, óleo e resina desta planta são usados para vários fins, como, por exemplo, estimulante, anti-inflamatório, analgésico, cicatrizante, estimulantes; utilizado nas obstruções das vias respiratórias, bronquite, tosse e dor de cabeça. Em rituais religiosos, usa-se como incenso por ter resina tão aromática. A madeira da Protium heptaphyllum possui coloração avermelhada e é utilizada em construções civis, assoalhos, carpintaria e marcenaria, sua copa densa proporciona fins ornamentais à planta, podendo ser utilizada em meio urbano ou rural. É de extrema importância no reflorestamento pois seu arilo adocicado serve de alimento para diversas espécies de aves.
Óleo de Buriti
Buriti. É isso mesmo, buriti! Nunca ouviu falar? Essa frutinha desconhecida, vermelha escura por fora, amarelada por dentro e com uma semente amendoada, é pouco consumida por aqui, mas pode ser muito benéfica para a saúde. Fruto do buritizeiro, um tipo de palmeira que pode chegar a ter 30 metros de altura, o buriti também é conhecido como miriti, muriti, palmeira-dos-brejos e moriti. Uma única planta pode produzir até cinco mil frutos por ano.
O buriti é uma das principais fontes de betacaroteno, uma substância importante para a síntese de vitamina A e que está presente principalmente em frutas e vegetais que variam do amarelo ao vermelho, porque é justamente ele que dá essa cor.

"A concentração dos betacarotenos garantem uma poderosa ação antioxidante, combatendo o envelhecimento precoce e prevenindo doenças como o câncer. Além disso, é uma substância que faz muito bem para a saúde dos olhos, evitando doenças como degeneração macular e catarata", explica Vanessa Maniezo, Gerente de Nutrição das Instituições Afiliadas da SPDM.
O buriti tem um alto teor de vitamina C, muito importante para fortalecer nosso sistema imunológico. Também possui propriedades anti-inflamatórias.
"O óleo extraído do buriti também tem muitos benefícios e é aliado da beleza. Possui uma alta concentração de ácidos graxos e é muito utilizado em cosméticos, por ajudar a hidratar a pele e melhorar a elasticidade", destaca a nutricionista.
Por conter propriedades que protegem contra os raios ultravioleta e por aliviar a vermelhidão causada por raios solares, o óleo de buriti é muito usado em protetores solares e loções pós-sol.
Além dos benefícios para a saúde, o buriti também é fonte de renda para muita gente. A partir da fibra do buriti é possível produzir peças de artesanato, como bolsas, tapetes, bijuterias, toalhas de mesa e até redes, tudo feito com a fibra do buriti.
Castanha do pará
A castanha-do-pará – também chamada de castanha-do-brasil – é um fruto seco característico do Brasil, mesmo que ele também seja bastante cultivado em países vizinhos. Ela é muitas vezes recomendada para pessoas que querem emagrecer e estão em busca de uma dieta mais saudável.
Mas será que ela só é útil para quem quer emagrecer? Neste artigo vamos falar sobre os benefícios da castanha-do-pará e como ela pode ser útil para o nosso corpo e nossa saúde.
Sobre a castanha-do-pará

A castanha-do-pará é nativa da floresta amazônica, podendo ser encontrada em países como Bolívia e Peru também. A produção deste fruto seco enriquece a porção norte do país e é amplamente exportada para outros países da América e da Europa.
A coloração da castanha é amarelada, sua textura macia e o sabor é característico. Geralmente, ela é consumida crua, mas também pode ser consumida de outras formas, como levemente douradas.
As castanhas nascem em uma espécie de cápsula com 12 a 24 frutos juntos, com a parte exterior do fruto de cor castanho-escura. Seu cultivo é feito por vários meses, de novembro a março; e apresenta uma durabilidade relativamente grande, uma característica comum dos frutos secos.
Apesar de ela ser comumente chamada de castanha-do-pará no Brasil, ela é chamada de castanha-do-brasil por padrão, principalmente em outros países.
Há diversos derivados da castanha-do-pará, como farinha, leite vegetal, óleo e outros, fazendo dela um fruto versátil e altamente utilizável na área da confeitaria.
Benefícios da castanha-do-pará: alto teor de gorduras
A castanha-do-pará é comumente recomendada para pessoas que estão iniciando uma nova dieta. Isso porque elas têm um alto teor de gorduras saudáveis que ajudam na sensação de saciedade, podendo substituir doces e chocolates. Essa sensação prolongada de saciedade ajuda a pessoa a comer menos ao longo do dia.
Exatamente pela alta concentração de gorduras, as castanhas-do-brasil precisam ser consumidas em pequenas porções, como uma espécie de lanchinho.
Benefícios da castanha-do-pará: alto teor de proteínas
Enquanto a quantidade de lipídeos (gorduras) na castanha é de cerca de 60-70%, a quantidade de proteínas é de cerca de 15-20%. Alimentos com alto teor de proteínas também ajudam com a sensação de saciedade, além de serem muito úteis para os praticantes de exercícios físicos – pois pessoas que praticam ativamente atividades físicas precisam de uma grande quantidade de proteínas ao longo do dia para que aconteça a hipertrofia, ou seja, o ganho de massa muscular no corpo.
Além disso, esses frutos são ricos em metionina – aminoácidos (pequenas estruturas que formam as proteínas) que não são tão comuns nos produtos de origem vegetal. Ela ajuda no ganho de massa muscular e no fortalecimento do sistema imunológico, o que significa que é um aminoácido importante para o nosso corpo.
Benefícios da castanha-do-pará: antioxidante
Um dos benefícios da castanha-do-pará é ter propriedades antioxidantes, que ajudam nosso corpo no combate aos radicais livres. Os compostos antioxidantes, como o selênio (um mineral), ajudam no fortalecimento do nosso sistema imunológico, no combate ao envelhecimento da pele e atuam como anti-inflamatório.
Exatamente por isso, o consumo deste fruto seco pode ser muito útil contra doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e até cânceres, além de ser eficaz no retardamento do envelhecimento da pele.
Benefícios da castanha-do-pará: rico em minerais
A castanha-do-brasil é muito rica em minerais como o selênio, cálcio, magnésio, manganês, fósforo, potássio, cobre e zinco. A concentração de selênio é a que mais fica evidente nessas castanhas, o que faz dela um alimento funcional.
Selênio: mineral que ajuda na regulação da produção de hormônios da tireóide, além de atuar como um poderoso antioxidante também.
Cálcio: boa parte desse mineral está concentrado em estruturas como os ossos e dentes, além de ajudar na regulação dos batimentos cardíacos e agir nos músculos.
Magnésio: esse mineral também está presente nas estruturas de dentes e ossos, e atua na formação de proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Manganês: muito presente em diversos órgãos e partes do corpo, além de estar presente em estruturas como os ossos e o colágeno.
Fósforo: macromineral também presente em ossos e dentes, ajuda no fornecimento de energia para células e está presente nas estruturas do material genético (DNA e RNA).
Potássio: mineral que ajuda no controle da água no corpo e no regulamento dos batimentos do coração, além de agir nos músculos e no sistema nervoso.
Cobre: esse micromineral participa da formação de células do sangue e é usado no combate de radicais-livres.
Zinco: faz parte de muitas enzimas e atua em processos do nosso corpo (exemplo: sistema imunológico).
Óleo de Copaíba
Da copaibeira, se extrai o valioso óleo vegetal de copaíba e também o essencial. É uma arvore frondosa, chega a 40m de altura e 4m de diamêtro – Vive até 400 anos.
Se encontra na região amazônica, em países da América do sul próximas à nossa floresta e também na Africa Ocidental.
De seu tronco se extrai o óleo vegetal de copaíba, um óleo denso e bem viscoso- Copaifera officinalis resin.
Falaremos aqui do óleo vegetal de copaíba, embora exista também seu óleo essencial – o uso mais popular certamente é do óleo vegetal!
Ele nos serve para fins medicinais e cosméticos, já que tem propriedades antibióticas, anti-inflamatórias e cicatrizantes.
O óleo vegetal de copaíba é uma resina oleosa encontrada no tronco da árvore- produto da desintoxicação da planta, é sua defesa contra fungos, bactérias e animais.
A extração atualmente é mais sustentável, uma vez que atualmente não se corta o tronco, pois assim ocasionava a morte da árvore.
Atualmente perfuram o tronco, sem prejudicá-la pois também respeita-se o tempo de cicatrização para que uma nova perfuração seja feita.
A extração só deve ser feita em árvores bem antigas, com mais de 100 anos, pois já contém uma boa quantidade de óleo-resina.

Árvores mais novas devem ser preservadas para que continuemos a contar com os benefícios desta dádiva natural.
Uma vez perfurado o tronco, o óleo vegetal de copaíba começa a escorrer e é colhido com um recipiente amarrado ao tronco.
Após a colheita, o orifício é vedado com argila, como se fosse um curativo. Assim que a árvore cicatriza, pode ser feita a extração novamente.
Composição bioquímica do óleo vegetal de copaíba:
O óleo de copaíba é composto em média de 72% de sesquiterpenos e 28% de diterpenos, variando com a idade da árvore.
Destes sesquiterpenos os mais importante são o β-cariophileno por atuar como anti-inflamatório, antifúngico e antiedêmico e o β-bisaboleno de ação analgésica, com ação antiviral e anti-úlcera
Estes compostos são os responsáveis pelo aroma amadeirado do óleo vegetal de copaíba, uma boa descrição é “cheiro de gaveta de madeira”.
Nos diterpenos presentes no óleo se encontram: ácido copaífero, ácido copálico, ácido calavênico .

Conheça os benefícios e usos do óleo vegetal de copaíba:
– Agente expectorante: A ingestão de 4 gotas do óleo de copaíba com um fio de mel ou melado de cana
É um excelente expectorante. Ajuda a expelir muco e catarro dos pulmões
– Remédio para infecções da garganta
8 gotas de óleo de copaíba em um copo de água morna é eficaz em amigdalites e dores de garganta em geral.
– Remédio para a área genital
Simplesmente aplique ó óleo em hemorróidas e infeccções vaginais de 3 a 5 vezes por dia para obter alívio.
– Contra reumatismos e dores musculares
Massageie a região dolorida com o óleo, uma vez que tem ação analgésica, pode ser usado em artrites e inflamações.
– Para o pós operatório:
É muito útil pelo poder anti-inflamatório ajuda a reduzir edemas, hematomas e inchaços.
Pode ser usado puro ou como óleo carreador para o óleo essencial de lavanda que é um excelente anti-inflamatório e regenerador natural.
LEIA TAMBÉM: os benefícios do óleo essencial de lavanda
Para isso em 30ml de óleo vegetal de copaiba, adicione 9 gotas de óleos essencial de lavanda. Passe na região de 3 a 5 vezes por dia.
– Para dores em geral
É um excelente óleo de massagem, uma vez que é relaxante muscular e anti-inflamatório.
Pode ser usado sozinho ou como base carreadora de uma fórmula de aromaterapia para questões como artrite e fibromialgia por exemplo.
– Contra dermatites e doenças de pele em geral
Pela ação anti-inflamatória atenua dores, coceiras e desconfortos vindos de dermatites, urticárias, psoríase, acne, herpes e picadas de inseto.
Pode ser aplicado várias vezes por dia, descontinue o uso em caso de reações, embora raras, cada individuo é único na sensibilidade.
Pode-se ainda potencializar sua ação em dermatites com a seguinte fórmula:
– Para 30ml de óleo vegetal de copaíba, adicione 9 gotas de óleo essencial de tea-tree e 9 gotas de óleo essencial de lavanda. A ação analgésica, bactericida anti-inflamatória e regeneradora presentes nesta trinca vegetal são altamente indicados na aromaterapia para estes problemas.
Recomendado a partir de 5 anos. Para menores, utilize somente 4 gotas de cada óleo essencial em 30ml de óleo de copaíba.
Benefícios para a pele: É um excelente medicamento natural para questões dermatológicas, tais como redução de cicatrizes e marcas de espinhas.
Para manchas se combinados 50% de óleo de copaíba + 50% óleo de rosa mosqueta é excelente contra o problema.
É altamente hidratante, auxiliando a maciez da pele e ajuda a restaurar o colágeno, melhorando a elasticidade e o aspecto em geral.
Benefícios para os cabelos:
Equilibra a oleosidade, combate caspa e seborreia, hidrata e dá maciez aos fios.
Se você tem algum destes problemas, experimente fazer umectações com o óleo vegetal de copaíba!
Óleo de cumarú
O cumaru é a “baunilha brasileira” que oferece diversos benefícios para a saúde. Trata-se de uma planta nativa da região amazônica, cujo fruto é uma noz de casca verde-amarelada. Dentro dela, há uma castanha (ou semente) comestível que também produz um óleo.
Existem muitos outros nomes pelos quais o cumaru (Dipteryx odorata) é conhecido. Alguns deles são: fava de cumaru, fava tonka, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo e cumaru-do-amazonas.
Quando maduro, o fruto escurece e adquire um sabor mais adocicado bem parecido com o da baunilha.
Por ter o aroma e o sabor parecido com o da baunilha, o cumaru pode ser usado em sobremesas e em diversos pratos. Seu perfume agradável também permite que o fruto seja usado como fragrância em vários produtos cosméticos.
Além disso, seu princípio ativo cumarina e outros compostos anti-inflamatórios e antioxidantes em sua composição são os responsáveis por propriedades medicinais que podem trazer os seguintes benefícios.

Fonte de gorduras boas
O cumaru é rico em ácidos graxos dos tipos ômega 3, 6 e 9. Assim, ele pode ajudar a controlar os níveis de colesterol e a glicemia. Isso pode ajudar a emagrecer e a melhorar a saúde do coração, prevenindo doenças cardíacas.
Rico em ferro
Por ser uma boa fonte de ferro, o cumaru pode ajudar no tratamento e prevenção da anemia. Além disso, o ferro melhora a circulação sanguínea, fazendo com que os nutrientes e o oxigênio circulem melhor por todo o corpo.
Ação anti-inflamatória
O cumaru tem um excelente efeito anti-inflamatório e antioxidante que pode ser útil no tratamento de diversas condições, inclusive a dor de ouvido, as aftas, a garganta inflamada e a gripe.
Ele também exerce um efeito broncodilatador que melhora a respiração e diminui o reflexo de tosse e outros sintomas gripais como o acúmulo de secreções. Desta forma, o cumaru pode aliviar sintomas de asma, bronquite e sinusite, por exemplo.
O poder anti-inflamatório também ajuda a acelerar a cicatrização e ajudar no tratamento de feridas na boca.
Alivia a dor
Por ser um bom anti-inflamatório, o cumaru pode aliviar vários tipos de dores, incluindo a dor de cabeça e as cólicas menstruais, por exemplo. Além disso, o seu óleo tem propriedades sedativas que ajudam a acalmar e amenizar a dor.
Conhecido por aumentar a libido
Algumas pessoas usam o cumaru para aumentar o desejo sexual devido às suas supostas propriedades afrodisíacas. No entanto, isso não é comprovado cientificamente.
Outros benefícios
Há relatos de que o cumaru pode atuar na redução da retenção de líquidos e do inchaço. Além disso, há quem use a planta para aliviar a náusea e tratar doenças como a tuberculose e a esquistossomose. Entretanto, essa utilização não é respaldada por pesquisas científicas e você nunca deve substituir um tratamento convencional pelo uso do cumaru.
Tradicionalmente, essa planta é usada topicamente para tratar feridas, mas não se sabe se o seu uso diretamente na pele é seguro. O ideal é que o óleo de cumaru seja diluído e testado antes de aplicar por toda a extensão da pele.
Na indústria, o cumaru é usado em cosméticos por causa do seu aroma proveniente da cumarina, que lembra notas de baunilha e amêndoas. A planta também é encontrada como aromatizante em alguns alimentos como sucos, doces, vitaminas e no tabaco.
Por conter taninos e fitatos em sua composição, é melhor não exagerar no uso oral do cumaru, pois o excesso desses compostos pode prejudicar a absorção de cálcio pelo organismo.
É possível preparar um chá de cumaru, mas é importante não tomar mais do que 2 ou 3 xícaras por dia. Veja como fazer:
1 colher de sopa de sementes de cumaru
250 mL de água
Modo de preparo
Coloque o cumaru e a água em uma panela e leve ao fogo para ferver. Assim que a água começar a ferver, deixe cozinhar por 5 a 10 minutos. Em seguida, desligue o fogo, espere esfriar um pouco e coe antes de tomar.
Cuidados
Além de reduzir a absorção de cálcio, o cumaru pode ser tóxico se ingerido em grandes quantidades. De fato, a planta pode prejudicar a função do fígado e do sistema nervoso central.
Alguns efeitos colaterais que podem ser observados são a náusea, o vômito, a tontura, a diarreia e a insônia. Por conta disso e devido à falta de estudos que atestem a eficácia e segurança do cumaru, crianças, idosos, pessoas com problemas no fígado e mulheres grávidas ou lactantes devem evitar o seu consumo.
Cupuaçú
Mas o cupuaçu tem quais benefícios? Quais são as propriedades da fruta? Se quiser saber mais, fique e leia este artigo sobre o cupuaçu e seus benefícios!
Sobre o cupuaçu
O Theobroma grandiflorum Schum, ou simplesmente cupuaçu, é uma fruta nativa do norte do Brasil, de polpa macia esbranquiçada e sabor forte e ácido. Sua aparência é muito similar ao cacau, já que o cacaueiro é um parente próximo do cupuaçuzeiro, fazendo com que as frutas tenham uma aparência semelhante.
Além do consumo da fruta in natura, ele é muito usado em sorvetes, licores, sucos e doces, além de ser usado em muitos cosméticos para cabelos, entre outros usos.
Assim como o açaí, o cupuaçu virou uma das frutas típicas do Brasil, e muitas vezes o creme de cupuaçu é consumido juntamente com a polpa industrializada de açaí – o puro sabor brasileiro!
O cupuaçu é muito exportado para outros países, como os EUA, onde há a venda da fruta em si e a utilização dela para outros produtos. Exatamente por começar a ter grande notoriedade no mercado, os estudos em torno das propriedades e benefícios do cupuaçu também começaram a aumentar significativamente.
Agora que você já sabe de algumas informações adicionais sobre a fruta, vamos para o cupuaçu e seus benefícios

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Cupuaçu: benefícios
Rico em gorduras
Assim como o açaí e o cacau, o cupuaçu é muito rico em gorduras saudáveis, o que faz dele um produto que pode originar manteigas e óleos. Em estudos com liquor de cupuaçu, verifica-se a grande possibilidade da manteiga da fruta ser um substituto da manteiga de cacau como matéria-prima de chocolates e doces.
Além disso, a manteiga de cupuaçu pode ser explorada amplamente no mercado cosmetológico e farmacêutico, podendo ser base de cosméticos para a pele e cabelos.
Cosméticos
O cupuaçu pode trazer inúmeros benefícios quando utilizado para fins cosmetológicos. Isso porque a manteiga da fruta tem propriedades emolientes (que ajudam a hidratar e restaurar a pele ressecada) de rápida absorção. Cremes com manteiga de cupuaçu ajudam a hidratar a pele, aumentam a flexibilidade e ajudam a reduzir marcas – como rugas e linhas de expressão.
Além disso, ele possui grandes propriedades antioxidantes, o que faz com que os cosméticos para a pele feitos a base do cupuaçu sejam ótimos contra compostos nocivos com que entramos em contato diariamente – como fumaça, poluentes e até mesmo os raios ultravioletas.
Por conta da grande quantidade de gorduras saudáveis, o cupuaçu ainda pode ajudar a hidratar os fios ressecados e com química, podendo devolver a maciez ao seu cabelo.
Rico em antioxidantes

Muitas frutas apresentam propriedades antioxidantes por conta da presença de compostos que têm esse caráter. Um dos benefícios do cupuaçu é exatamente esse: possuir uma quantidade satisfatória de antioxidantes, que pode ter muita serventia para os cremes, como dito anteriormente, mas também são benéficos para a nossa saúde.
Os antioxidantes são substâncias que combatem os radicais livres, auxiliando no nosso sistema imunológico e retardando o envelhecimento da pele. Eles ainda podem ser úteis para a prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, além de possuírem propriedades anti-inflamatórias.
Vitaminas e minerais
O cupuaçu in natura, ou seja, a fruta fresca e crua, apresenta quantidades significativas de vitaminas e minerais como:
Ferro: micromineral presente nas nossas células do sangue e responsável pelo transporte de gases.
Potássio: macromineral que age no balanço de água corporal e ajuda na regulação dos batimentos cardíacos, além de cumprir funções nos nossos músculos e sistema nervoso.
Tiamina: a vitamina B1 é muito importante para o nosso sistema cognitivo e nervoso, além de agir nos nossos músculos e participar do metabolismo de carboidratos.
Niacina: a vitamina B3 ajuda no controle de açúcares e colesterol no sangue, atua na proteção das células e do DNA, além de poder prevenir doenças como o câncer e problemas do coração.
E aí? Já está pensando em incluir o cupuaçu na sua alimentação?
Lembramos que as polpas industrializadas podem acabar perdendo algumas das propriedades da fruta, além de às vezes terem adição de açúcares. Por isso, se for consumir polpas e cremes, verifique antes a quantidade de açúcares e pondere quanto será benéfico para a sua saúde.
Maracujá
Maracujá (do tupi mara kuya, "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") é um fruto produzido pelas plantas do género Passiflora (essencialmente da espécie Passiflora edulis) da família Passifloraceae. A planta, também conhecida como maracujazeiro, é espontânea nas zonas tropicais e subtropicais da América.
Cultivada também pela sua flor ornamental (tal como as outras espécies do mesmo género botânico), a Passiflora edulis é cultivada com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que é o maior produtor - e também consumidor - mundial de maracujá. O maracujá de uso comercial é redondo ou ovoide, amarelo ou púrpura-escuro quando está maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.

O fruto é utilizado especialmente para produzir suco ou polpa de maracujá, às vezes misturada ao suco de outros frutos, como a laranja. É popularmente conhecido como a fruta da tranquilidade. A flor do maracujá é polinizada principalmente por abelhas grandes, conhecidas popularmente como mamangava.
Este fruto é fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).
Sua utilização como sedativo (calmante) é conhecida desde a antiguidade, entretanto essa não é sua única utilização, pois pode ser utilizada como hipnótico, sonífero e tonificante ( DHAWAN, ET., 2004) como veremos adiante. No entanto, o chá de suas folhas deve ser utilizado com cautela, pois elas possuem ácido cianídrico (cianeto), e, desta forma, podem levar a pessoa a um quadro de intoxicação [1]. Experimentalmente verificou que outros animais também podem ser intoxicados devido ao consumo de folhas de certas espécies do gênero Passiflora [2]. Este fato também é evidente devido a algumas borboletas da família Nymphalidae, subfamília Heliconinae, se alimentarem de folhas de maracujá quando em fase larval (lagarta), e sendo imunes ao ácido cianídrico, absorvem e acumulam essa toxina em seu corpo. Assim, mesmo quando atingem a idade adulta (após realizarem a metamorfose e tornarem-se borboletas em si), são impalatáveis para as aves que tentam predá-las.
Óleo de maracujá

O Óleo de Maracujá tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética: cremes, xampus, loções, óleos, sabonetes, etc. O óleo também pode ser usado tanto na alimentação humana e animal, quanto na indústria de tintas, sabões, alimentos e outras.[4]
Enquanto produto cosmético a base de óleo de maracujá, este auxilia na regeneração pós-peeling e ajuda amaciar e hidratar peles secas. Auxilia também na regeneração de peles com estrias e normaliza o conteúdo lipídico alterado. [5]
Produtos a base do óleo do maracujá proporciona sensação relaxante e antiestresse.
O Maracujá (termo genérico para diversas espécies das Passifloras) é uma planta medicinal com amplo uso na medicina tradicional ou etnofarmacológicos. Sendo principalmente nas afecões do sistema nervoso, onde encontra-se referência a sua indicação com sedativo, hipnótico, analgésico, antiespasmódico, tranqüilizante, usado nas excitações nervosas, histeria, neurastenia; aplicado como emplastro na cabeça para o alívio de tonturas e dores de cabeça, etc.. Além de outros usos como: diurético ou indicado para asma, icterícia; na forma de emplastros ou loções para as erisipelas e doenças de pele com inflamação; doença relacionada à má digestão e dores de estômago. Inclusive tem sido cogitado ser um alimento funcional. Naturalmente ensaios clínicos devem ser realizados usando uma metodologia adequada para avaliar a eficácia putativa etno tradicional.
Pereira & Vilegas (2000)realizaram uma revisão sobre a farmacologia, toxicologia e constituintes químicos presentes nas folhas das espécies: P. alata, P. edulis fo. flavicarpa, P. edulis fo. edulis e P. incarnata. Uma vasta revisão também foi realizada por Dhawan et al. (2004) [16], descrevendo a ação farmacológica, toxicologia e os constituintes químicos das folhas de várias espécies do gênero Passiflora. Entre seus diversos constituintes os flavonóides e alcalóide indolicos especialmente β-carbolina (harmano, harmina, harmalina) são potencialmente os elementos ativos capazes de explicar seu efeito hipnótico e sedativo contudo os referidos estudos de revisão apontam a necessidade de maiores estudos para identificação precisa desse efeito já registrado desde século XVII na Europa em antigos livros médicos e botânicos.
Óleo de Patauá
O patauá, batauá ou putauá (Oenocarpus bataua[1] ou Jessenia bataua) é uma palmeira originária da Amazônia. Ela tem um frutocomestível rico em óleo de alta qualidade.
Própria da floresta pluvial tropical, é abundante nas zonas úmidas a menos de 1000 metros de

altitude desde o Panamá até o noroeste da América do Sul: Colômbia, Venezuela, as Guianas, o Brasil, Bolívia, Equador e o Peru.
Se caracteriza por um estipe ou caule solitário ereto, de 10 a 25 metros de altura e 2 a 3 decímetros de diâmetro, liso, anelado. Tem de 10 a 16 folhas terminais, penduladas para os lados, com pecíolo de 1 a 50 centímetros e ráquis de 3 a 7 metros de longitude; ápice acuminado, limbo com pínulas alternas de até 2 metros de comprimento e 15 centímetros de largo, aproximadamente 100 a cada lado, colocadas no mesmo plano.[9]
Florescência de 1 a 2 metros de longitude, com cerca de 300 ráquilas de até 1,3 metro de comprimento. Flores amarelas com sépalas de até 2 milímetros e pétalas de até 7 milímetros.[9]
Os frutos são preto-violáceos, oblongos, de 3 a 4 centímetros de longitude por 2 centímetros de diâmetro, com exocarpo delgado e liso, mesocarpo carnoso e rico em um óleo com 4 por cento de proteína e peso de 10 a 15 gramas cada um, representado na polpa por 40 por cento do peso. Cada palmeira produz entre 3 e 4 racemos e cada racemo tem mais de mil frutos.
A proteína de Patauá é uma das mais valiosas encontradas entre plantas e pode ser comparada com a carne ou leite de gado por ter uma maior quantidade de triptofano e de lisina.
O óleo de patauá é um poderoso agente de hidratação. Devido à semelhança dos ácidos graxos, o óleo de patauá pode ser utilizado como um substituto para os produtos de azeite de Oliva (Olea Europea) para produtos de cuidados da pele e loções hidratantes.
Uso
Tradicionalmente, os indígenas têm recolhido o fruto e maturado-o na água morna para preparar bebidas e também para extrair óleo.[9] Suas drupas, contêm de oito a dez por cento de óleo. Também é comestível o miolo fresco. Além disso, na palma se criam larvas comestíveis de besouros.[11]
O óleo é utilizado na medicina tradicional para aliviar a tosse e a bronquite.[2] e como fortificante capilar. Pelas suas constantes químicas, pelo gosto e cheiro quando refinado, ele se aproxima muito do azeite de oliveira.[10] Tradicionalmente, o óleo de patauá é empregado pelas comunidades amazônicas nas frituras, e como tônico no tratamento da queda de cabelos.[12]
O óleo é bom para muitos problemas de saúde e atua no organismo como laxante, remédio para tuberculose, asma e outros problemas respiratórios. É empregado também na produção cosmética pois pode ser usado como um tônico para amaciar o cabelo. Um famoso pesquisador que morava em uma aldeia Kayapó disse que os índios ficavam mais bonitos, nutridos e saudáveis na época de frutificação do patauazeiro.
Óleo de Ojon
O Óleo de Batana (Ojon) é rico em Vitaminas A e E, Cisteína e Lipídeos. Rico em ácidos graxos como o ácido oleico e o linoléico. Pertencente ao grupo das palmas produtoras de óleo, o ojon ocorre desde o México até a América do Sul, incluindo a Amazônia. Ele é riquíssimo em lipídios. Isso significa que ele é gordura pura, bem mais concentrado que o Argan. Solidifica-se em temperaturas baixas e é bem concentrado.

APLICAÇÃO CAPILAR:
- Para cabelos ressecados e danificados
- Fios prejudicados por alisamentos, tinturas e calor de secador e prancha.
- Penetra na fibra capilar, ajudando a restaurar e melhorar a elasticidade dos cabelos.
- Intensifica os resultados de diversos tratamentos para os cabelos.
- Melhora a flexibilidade dos fios, tornando-os mais resistentes à quebra.
- Fornece brilho e maciez aos fios.
OUTRAS APLICAÇÕES:
- Na Pele: Promove brilho, maciez, hidratação auxiliando no tratamento de peles ressecadas e na prevenção do envelhecimento cutâneo.
SUGESTÕES DE USO:
No Corpo: Após o banho aplique sobre o corpo ainda úmido ou molhado.
No Rosto: Aplique a noite após a higienização da pele.
Nos Cabelos: Aplique uma pequena quantidade primeiramente no couro cabeludo, massagear bem e depois aplique por toda a extensão dos fios. Deixe agir por cerca de uma hora. Lavar e pentear os cabelos como de costume.
Na Máscara Capilar:
Adicione de 1% a 10% na Máscara Capilar de sua Preferência.No Shampoo: Adicione 0,5% a 1% no seu Shampoo de uso diário.
Óleo de Pracaxí
O óleo apresenta muitas afinidades com o óleo de amendoim, porém, o óleo de Pracaxi contém a mais alta concentração conhecida do ácido beênico (19%), que é 6 vezes maior do que a do óleo de amendoim. O acido beênico bastante presente no óleo de Pracaxi é bastante usado para a produção industrial de cosméticos de maquiagem e para os cabelos devido as suas excelentes propriedades umectantes.

O óleo de pracaxi possui uma cor amarelo-clara, liquido à temperatura ambiente e depois de algum tempo no deposito, libera grande quantidade de gordura sólida branca.
Óleo virgem de Pracaxi
O óleo de pracaxi é bom para a produção de sabão mole e a substância gordurosa pode ser usada no preparo de vela.
O óleo de pracaxi possui propriedades inseticidas que atua como um bom combatente do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor da febre amarela e dengue.
Óleo de Tucumã
Tucumã é uma fruta típica da região Norte do Brasil, parecida com a jaracatiá e rica em propriedades anti-inflamatórias. Por isso, ajuda a evitar o envelhecimento precoce da pele. Não só, por ser rica em gorduras boas, favorece também a saúde do coração. O sabor de sua polpa parece com o sabor de castanhas.
Propriedades da tucumã
A princípio, a tucumã é uma fruta rica em ômega-3, fibras, vitaminas (vitamina A, vitamina B1 e vitamina C principalmente).
Benefícios da tucumã para a saúde
Pele saudável
Rica em vitamina A, vitamina C e antioxidantes, a fruta faz bem para a pele. Ou seja, ajuda no tratamento de acne e pode prevenir o envelhecimento precoce.

Imunidade forte
Além disso, por combater inflamações, a fruta também torna a imunidade mais forte. Isso dificulta que doenças prejudiquem o corpo.
Protege a saúde do coração
Ainda, seus nutrientes ajudam a controlar o colesterol. Dessa forma, a saúde do coração é favorecida. Resumidamente, o colesterol alto pode provocar problemas como, por exemplo, a pressão alta. A fruta também melhora a circulação sanguínea.
Leia mais: Como medir o colesterol bom para prever risco de doenças
Previne a constipação
A constipação, também chamada de prisão de ventre, pode ser prevenida por meio do consumo de alimentos ricos em fibras – como é o caso da tucumã. Ou seja, incluir a fruta na alimentação melhora o funcionamento intestinal. Também pode ajudar na perda de peso, pois aumenta a sensação de saciedade.
Como consumir a tucumã
É possível consumir a fruta naturalmente, em conserva ou compotas, na salada de frutas e mais. Também é possível fazer sucos, geleias, doces e vitaminas com ela.
Além disso, ela pode fazer parte da fabricação de produtos de beleza, como cremes hidratantes, loções e máscaras de hidratação capilar.
Manteiga de Ucuúba
Você conhece a Manteiga de Ucuúba? Ela é a nova queridinha do mundo da beleza. Ela já chegou para conquistar o mercado de cosmético que já está correndo para incorporá-la à produção de novos produtos. Então venha conhecer um pouco sobre esse novo produto que já está disponível aqui no Mundo do Óleos.
O nome da árvore ucuúba vem da linguagem indígena e significa ‘ucu’ (graxa) e ‘yba’ (árvore). Ela vive mais perto de regiões alagadas e pode atingir a altura de 25m a 35m! Sua madeira é de excelente qualidade e utilizada para fazer madeira laminada.
Medicina tradicional e uso popular
Nativa da Amazônia, a ucuúba pode ser uma utilizada das mais diferentes formas e usos. Tribos do Amazonas e do nordeste brasileiro, por exemplo, inalam a resina destas árvores (após a mesma estar fervida, seca e pulverizada) pois a mesma proporciona uma sensação alucinógena semelhante à do chá de Ayahuasca.
Já o suco fresco e de cor vermelha extraída de sua casca é usado tradicionalmente para tratar abscessos, fleimões, infecções da pele e da unha, furúnculos, fissuras anais, infecções da glândula parótida, amigdalites, infecções bacterianas, entre outros.
A seiva da ucuuba, por sua vez, pode ser utilizada para queda de cabelos, para clarear e tira manchas da pele, além de ajudar na cicatrização de cortes em locais que não existe condições de sutura.
Uso cosmético
Quando utilizada em formulações para os cuidados com a pele, ela proporciona a sensação de leveza e garante um toque aveludado. A Manteiga de Ucuúba é recomendada também no tratamento dos cabelos ressecados, quebradiços e enfraquecidos, pois possui propriedades capazes de repor os nutrientes dos fios.
Em forma de Manteiga, a Ucuúba possui é dura e amarelada, podendo ser usada, em combinação com outros ingredientes, para a produção de velas e sabonetes vegetais, e pode ser um substituto vegetal para a parafina que, todos sabemos, é oriunda do petróleo.
Além disso, a Manteiga de Ucuúba contém os ácidos palmítico e oleico, que têm a propriedade de penetrar nas camadas mais profundas da pele. Ela promove a regeneração dos tecidos da pele porque tem propriedades anti-sépticas, anti-inflamatórias, antiparasíticas, emolientes, cicatrizantes e revitalizantes, devido ao poder renovador celular fantástico de seus fitoativos.
Por isso é indicada em formulações para tratamento de peles sensíveis, que necessitam de rápida cicatrização, como a pele oleosa e acneica ou para cuidar das rachaduras nos pés em particular nos calcanhares com resultados efetivos na hidratação de áreas ressecadas.
Como usar o produto
Pele: aplique na pele limpa e seca. Deixe agir de trinta minutos a uma hora, após lave normalmente. Se preferir, deixe agir durante a noite. Repita a aplicação de duas a três vezes por semana.
Cabelo: aplique no cabelo seco, livre de resíduos químicos (se não tiver, não precisa lavar). Deixe agir de trinta minutos a uma hora e faça a Lavagem Preservadora de Umectação. Repita de duas a três vezes na semana, dependendo do grau de ressecamento de seu cabelo.
Unhas: para garantir unhas suaves e bonitas, lave as mãos e os pés e aplique a manteiga nas unhas secas, deixando agir por trinta minutos. Se preferir, deixe durante a noite, pois facilita usar durante o período em que não se utilizam as mãos.
Nunca consuma ou aplique insumos vegetais ou animais sem orientação e acompanhamento de um profissional qualificado e de sua confiança.
“O Ministério da Saúde adverte: não existem evidências científicas comprovadas de que este produto previna, trate ou cure doenças. ”
Onde encontrar: Você encontra esses e outros Óleos acessando este link: mundodosoleos.com ou indo até a nossa loja localizada no CLSW 504 Bloco “B” loja 46, Sudoeste, Brasília (DF).
Descarte do Óleo
O descarte não adequado dos Óleos pode acarretar entupimento nas tubulações e ainda poluir a água. Por isso, procure locais próprios para o descarte. Armazene em um vidro e dirija-se aos postos de coleta da sua cidade.
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Óleo de Muru Muru
O uso de óleos naturais tem crescido vertiginosamente nos últimos anos, o que pode ser explicado em parte pela descoberta de inúmeros benefícios de novos frutos e plantas e, também, pelo aumento da preocupação de mulheres e homens com sua saúde e com sua beleza. Existem óleos voltados para a saúde do nosso organismo em geral e outros mais relacionados à estética, como é o caso do óleo de murumuru.

O óleo de murumuru ficou conhecido a partir de sua extração, que ocorre através de castanhas de uma palmeira amazônica conhecida como murumuru. Essa palmeira é bastante abundante na região amazônica, chegando a ser muito encontrada nas fronteiras brasileiras com o Peru e a Bolívia.
Sendo assim, esse fruto de origem amazônica tem se tornado muito popular em outras regiões do país, além da região norte, onde já era bastante conhecido. Nas outras regiões do Brasil, ele tem sido utilizado como base para a fabricação de produtos para os cabelos e para a pele. Comparado com o óleo de argan, o famoso “ouro marroquino”, o óleo de murumuru chega ao consumidor como o “ouro da Amazônia”.
O óleo de murumuru também pode servir como base para a manteiga de murumuru, que também tem sido utilizada em grande escala na produção de outros produtos de beleza, como batons, sabonetes, cremes, máscaras e sabonetes.
Por ser um óleo utilizado para fins estéticos, o óleo de murumuru tem como sua principal serventia ser base de produtos de beleza em geral. Já muito popular, o número de produtos de beleza que utiliza o óleo de murumuru tem crescido bastante e, por isso, não é complicado encontrar o produto em farmácias e lojas especializadas.
Por ser um produto brasileiro e por poder ser encontrado em abundância, o óleo de murumuru consegue ser um componente mais barato, diminuindo assim o preço dos produtos de beleza que o utilizam como base. Quem ganha com isso é o consumidor e o mercado brasileiro.
Entre os produtos que têm sido largamente produzidos a base do óleo de murumuru, temos:
Shampoos e condicionadores;
Máscaras capilares;
Máscaras faciais;
Cremes hidratantes;
Sabonetes;
Batons.
Benefícios
O óleo de murumuru tem benefícios relacionados principalmente ao alto poder de hidratação que ele apresenta e, por esta razão, tem sido utilizado como base para muitos produtos de beleza. Abaixo você confere os principais benefícios do óleo de murumuru, tanto para o cabelo quanto para a pele.
Para a pele:
Hidratação em partes ressacadas do corpo: O óleo de murumuru já é bastante popular na forma de cremes hidratantes corporais. Nesse sentido, seu alto poder de hidratação é perfeito para as áreas mais ressecadas do corpo, como os pés, os cotovelos e os joelhos. A hidratação do murumuru é tão poderosa que pode durar horas e é ótima para climas mais secos ou para o frio.
Leia também sobre os melhores cremes para a pele.
Evitando o surgimento de estrias: As estrias são cicatrizes formadas através da destruição de fibras da pele e são uma grande preocupação para homens e mulheres. O óleo de murumuru é uma ótima opção para prevenir o aparecimento delas.
Para os cabelos:
Reconstrução dos fios: Com o alto poder de hidratação do murumuru, ele é capaz de trabalhar na reconstrução dos fios, sendo ótimo para aqueles que possuem cabelos opacos e quebradiços, ajudando no fortalecimento do fio e em seu crescimento saudável.
Controle do volume: Se cabelos muito volumosos são um problema para você, o óleo de murumuru pode ser a solução. Fazendo com que os fios fiquem mais calmos, agora você poderá modelá-los de maneira mais fácil.
Brilho: Mais uma vez, a hidratação potente do óleo de murumuru entra em ação, deixando os cabelos com muito mais vida e brilho.
Selagem e efeito anti-frizz: Efeito de salão ao lavar os cabelos é possível ao utilizar produtos à base do óleo de murumuru. Isso porque o óleo garante a selagem dos fios e ajuda a combater o frizz, deixando cada fio em seu devido lugar.
Óleo de murumuru natural
Para aquelas consumidoras que gostam de ir direto à fonte, uma notícia ruim: o óleo de murumuru em sua forma natural já não é tão acessível como os produtos que o utilizam em sua composição. Dessa maneira, por enquanto, é mais fácil procurar esses produtos para fazer uso do óleo, assim como o de seus benefícios. Como hoje existem muitas marcas que têm apostado no óleo de murumuru, não há dúvidas de que opções para os consumidores não irão faltar.
Por ser um produto natural, não existem restrições ao uso de produtos que têm como base o óleo de murumuru. Diferente de produtos carregados de químicas, os produtos com o óleo de murumuru são considerados mais saudáveis e podem ser utilizados quantas vezes forem necessárias em um dia. Normalmente, a quantidade ideal é colocada no rótulo de cada produto. Sendo assim, confira a embalagem de seus produtos preferidos e vá em frente!
Efeitos Colaterais
Não existem efeitos colaterais relacionados ao óleo de murumuru e qualquer pessoa pode fazer uso dos produtos que o tem como base. Porém, para pessoas que costumam ter muitas alergias, talvez um exame de toque poderá deixá-las mais tranquilas.
Nos últimos anos, a procura por produtos naturais e inovadores tem aumentado e o número de pesquisas em florestas e ambientes pouco explorados e as descobertas têm sido cada vez mais animadoras. Com o óleo de murumuru, o Brasil mais uma vez dá uma aula sobre produtos naturais e mostra ao mundo como nossa natureza é diversa e exuberante.
O sucesso do óleo murumuru tem sido tão grande que ele vem sendo chamado de “ouro da Amazônia” e, depois, de enumerar todos os seus benefícios como fizemos aqui, não é difícil entender o porquê!
O fruto extraído de uma palmeira encontrada na região amazônica e rico em benefícios surge então para nos presentear como um grande aliado à nossa saúde e beleza e, principalmente, para evidenciar quanta riqueza existe armazenada nessa região.
Óleo de bacuri
A composição graxa da manteiga do bacuri corresponde a uma manteiga de alta absorção, devido ao seu elevado nível de tripalmitina (50 a 55%), que age como um conduinte penetrando na pele rapidamente. O alto valor do ácido graxo palmitoléico (5%), em comparação com outros óleos que não possuem mais que 0,5 a 1,5 %, qualifica o óleo do bacuri como um emoliente fantástico podendo também ser utilizado como umectante.
O ingrediente bioativo tripalmitina é utilizado em comprimidos mastigáveis por ter uma hidrolise lenta, isso atenua os efeitos colaterais de medicamentos pesados e dosa as quantidades para que o organismo fique sempre absorvendo as suas ações medicamentosas, de acordo com a farmacocinética. A atual fonte de tripalmitina no mundo é de uma planta chamada vulgarmente de (uruchi) Japanisi wax que é originaria do Japão.

USO POPULAR
O fruto do bacuri é muito procurado nas feiras de Belém para o preparo de doces, tortas, compotas, sucos e sorvetes. Sua semente não tem utilidade na alimentação e é descartada. Os caboclos da região central da Ilha do Marajó retiram o óleo das sementes com grande dificuldade, pois as sementes são colocadas de molho em água por mais de um ano e depois são fervidas, sendo o óleo retirado da superfície da água fervente. As aplicações deste óleo à nível fitoterápico é popularmente difundida no Marajó como sendo um remédio eficaz contra picadas de aranhas, cobras, e no tratamento de problemas de pele e contra dor de ouvido além de ser considerado um remédio miraculoso contra reumatismos e artrites. A manteiga de bacuri dá um tom dourado à pele, em poucos minutos após sua aplicação, ela é absorvida e a pele fica com um toque aveludado, além de tirar manchas e diminuir cicatrizes.
ECOLOGIA O bacuri é natural do Estado do Pará e as maiores concentrações são encontrados nas regiões do Salgado, Bragantina e Ilha Marajó. Esta árvore pode alcançar 25 m de altura e 1,5 m de diâmetro.
Cresce em terra firme e fornece uma madeira de cor amarela, compacta, resistente, que não apodrece facilmente, utilizada, por estas qualidades, nas construções navais. O fruto, que pesa em média 250 g, tem um formato ovalado coberto por uma casca, cuja espessura varia entre 0,7 a 1,6 cm, representando 70% do peso.
A parte comestível corresponde ao endocarpo, e representa 13% do peso do fruto. O endocarpo é de cor branca, com aroma forte e sabor adocicado. Encontra-se em cada fruta em média 4 sementes oleosas, quando seca (umidade 20 %), contendo 72 % de uma gordura resinosa pardo-escura, quase preta. A gordura tem cheiro desagradável e sua filtração é difícil.
O rendimento em óleo por prensagem é aproximadamente de 40%. Estima-se que a produtividade em média de frutos por planta a cada ano seja de 400 frutos. A espécie apresenta ciclicidade de produção, ou seja, anos de elevada produção de frutos que são sucedidos por um, dois ou até três anos de baixa produção. O bacurizeiro propaga-se através de sementes, raízes e enxertia. Plantas propagadas por sementes somente entram em fase de produção em 12 a 15 anos após o plantio, enquanto as provenientes de enxertia possibilitam que as plantas entrem em fase reprodutiva entre cinco a seis anos após o plantio.


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